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domingo, 28 de fevereiro de 2016

Campo de Forças Vitais - CFV

O Campo de Forças Vitais - CFV, foi entrevisto, dentre outros, pelos pesquisadores da medicina homeopática a partir da Renascença. Desde aquela epoca ja utilizavam o metodo experimental. O CFV foi melhor identificado e definido por Allan Kardec e seus continuadores. A partir de então, tivemos esclarecimentos bastante detalhados a respeito desse importante elemento da vida.

Trata-se de uma estrutura psico-biológica que antecede e preside a formação do organismo vivo.  Trás em si a sintese evolutiva, por ele mesmo vivida. É ele o próprio eu, a sede da inteligência, da memória, dos sentimentos, dos vícios e das virtudes. A identidade de um ser não está em sua indumentária carnal e sim nesta estrutura que atua em um Universo paralelo, em dimensoes para além do nosso espaço-tempo e ao mesmo tempo atua em nosso meio.

Há pessoas sensitivas, médiuns ou paranormais que podem "ver" o CFV e essa "visão" ter mostrado relação direta com acontecimentos reais, concretos. Essas comprovações se dão em ambiente de experiências mediúnicas ou paranormais, mas ocorrem também no cotidiano, no dia-a-dia, de forma imprevisível.

Os CFV podem, como dizia anteriormente, ser percebidos pelos paranormais, entretanto podem também aparecer a todas as pessoas presentes sendo ou nao sendo paranormais, podem se fazer tangíveis e até deixarem marcas, assinaturas, desenhos, efetuar curas, etc.

A possibilidade de se fazerem tangíveis, palpáveis, possibilita um estudo mais esclarecedor a respeito do CFV, de sua estrutura e evolução.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Características da vida – homeostase x entropia. O campo de forças vitais


Homeostase é a propriedade de um sistema que, por si mesmo, tende a recuperar seu equilíbrio. Observa-se essa tendência nos seres vivos.
Ao observarmos os seres vivos, sua constituição, as substâncias que os compõe, ocorre-nos, em um primeiro olhar, que não diferem dos seres minerais. Os elementos químicos são os mesmos. Pequeno avanço nessa observação, nos mostra que há uma maior concentração de carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, do que nos corpos puramente minerais.

Nada sugere nesse nível de observações, que haja componentes especiais nos seres vivos que os distingam dos corpos minerais. Avancemos, entretanto. Esses elementos se combinam de maneira própria, formando substâncias específicas, predominantemente encontradas nos, ou elaboradas pelos corpos vivos. São materiais, cujas moléculas em forma de cadeias de carbono, evoluem até adquirem enorme complexidade.

Por que, diferentemente dos corpos inertes, as moléculas orgânicas adquirem formas de cadeias e até de grandes cadeias? Qual a causa dessa diferenciação? Do ponto de vista estrutural, a complexidade avança: as moléculas formam pequenos tecidos que formam células.

Essas células se diferenciam, se especializam, se associam e formam tecidos. Os tecidos formam órgãos (que possuem funções fisiológicas), os órgãos formam sistemas (que desempenham funções mais complexas, conjuntos de funções dos órgãos). Os sistemas coordenados (não se sabe, ou não se quer saber, por que coordenador) formam o ser vivo, que possui propriedades distintas dos demais seres materiais: nasce, nutre-se, cresce, reproduz-se e morre.

Há pessoas que atribuem toda a complexidade da vida e sua competência morfogenética às propriedades da matéria; certamente pensam que os átomos de hidrogênio (pai de toda a variedade dos elementos químicos), associado à energia contém em potencial toda a complexidade que a matéria, ao formar a vida, teria nos bilhões de anos seguintes.

Mas, de fato, tal não é possível, Eis preciosas considerações a respeito expedidas por Berthelot ("Science et Philosophie") mencionadas pelo Dr. Gustave Geley em sua obra "O Ser Subconsciente" - páginas 45 e 46):

"Tudo parecia ter explicação natural na evolução progressiva da matéria, conjugando, por uma transição insensível, as formas inferiores da vida e da inteligência às formas superiores. (...).

Inicialmente, a concepção de evolução, tal como a admitia a ciência natural, chocava-se com grandes dificuldades filosóficas.

(...)

Eis o mais comprobatório e cientificamente deduzido argumento em torno do assunto: em nenhum caso, o "mais" pode proceder do "menos" se o "menos" não contiver potencialmente todas as possibilidades do "mais".

Admitir o contrário é, de fato, ilógico e anticientífico".

Essa concepção (de que o Universo composto apenas de matéria e energia quais as conhecemos e capaz de elaborar-se, estruturar-se de forma complexa) vem, ademais, de encontro e choca-se de frente com uma das propriedades da matéria, ainda que associada à energia: a segunda lei da termodinâmica – ou lei da entropia que mostra a desorganização como tendência própria da matéria.

Segunda Lei da Termodinâmica: O calor não pode fluir, de forma espontânea, de um corpo de temperatura menor, para um outro corpo de temperatura mais alta.
Tendo como consequência que o sentido natural do fluxo de calor é da temperatura mais alta para a mais baixa, e que para que o fluxo seja inverso é necessário que um agente externo realize um trabalho sobre este sistema.

Outro enunciado equivalente da mesma lei, estabelece:

É impossível a construção de uma máquina que, operando em um ciclo termodinâmico, converta toda a quantidade de calor recebido em trabalho.
Este enunciado implica que, não é possível que um dispositivo térmico tenha um rendimento de 100%, ou seja, por menor que seja, sempre há uma quantidade de calor que não se transforma em trabalho efetivo.

http://www.sofisica.com.br/conteudos/Termologia/Termodinamica/2leidatermodinamica.php

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172003000400004


Em outros termos, existe uma tendência a desaparecerem diferenças energéticas no Universo. Isso revela a tendência à desorganização geral do Universo qual o compreendemos, composto apenas de substâncias materiais.

Mas a vida brota, desenvolve-se, organiza-se, reproduz-se e evolui.

Bom que se pense inclusive na resistência à desorganização que a vida oferece. Do ponto de vista individual, do ser vivo, cumpre-nos reconhecer que, há muito tempo, constatou-se de diversas formas essa homeostase (capacidade de um sistema conter em si a competência de recompor uma perturbação ou desorganização provocada por agente exterior). 

Recordemos os trabalhos de Hahnemann e seus precursores, Paracelso e Van Helmont.

Paracelso: O semelhante cura o semelhante; um ser vivo doente é curado pela aplicação de substância que provoque os mesmos sintomas da doença quando esse indivíduo está são. Ou seja, existe um equilíbrio pré-existente no ser vivo que pode ser perturbado parcialmente pela doença, mas uma exacerbação dos sintomas da doença reforçam a reação natural do reequilíbrio (com minhas palavras).

Outra evidência da homeostase é a formação de vacina com base na inoculação do agente patogênico em um ser vivo

A pré-existência desses equilíbrio está claramente enunciada na citação de Van Helmont (vide Pierre Vanier - Homeopatia):

"...Van Helmont (1577-1644), (....) ataca o sistema de Galeno, (...), constrói depois uma teoria fisiológica onde encontramos esse bosquejo interessante, no qual toda alteração do equilíbrio fisiológico (do regulador fisiológico) pode acarretar uma alteração orgânica secundária, o que significa que a alteração da função antecede a alteração do órgão."

Ora, quando se diz função de um órgão entende-se que a função é propriedade, efeito e suscede ao órgão e certamente a problemas estruturais do órgão. Mas, se a alteração da função antecede à anteração do órgão, já não podemos mais considerar a função um efeito e sim uma causa! Ou seja a função é causa do órgão!!! É justo dizer que há uma estrutura superior ao órgão que determina sua estrutura e funcionamento e certamente pré existe ao órgão. É o que denominamos perispírito.

Esses fatos podem tranquilamente serem confirmados também pela leitura de Allan Kardec (Por exemplo - Livro dos Espíritos - influência do organismo).

Tal a razão por que se faz necessário levantar a hipótese da pré-existência de um Campo de Forças Vitais (já identificado por Hahnemann, seus precursores e continuadores), que traga em si não somente a força organizadora do ser vivo, mas também a própria organização do ser vivo, com suas células, tecidos, órgãos e sistemas.

Tal é o períspírito de Allan Kardec, associado ao fluido vital (como chamavam os antigos, nós preferimos - força vital).