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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Evolução da vida

O recente aparecimento da Astrobiologia vem levando à reflexão sobre as possibilidades de vidas, em outros mundos, haverem seguido o mesmo caminho evolutivo observado em nosso planeta.
Busca-se identificar exoplanetas cujas características se assemelhem às da nossa Terra. Esferas cujas condições de volume, massa, temperatura sejam significativamente diferentes das que vivemos por aqui, são consideradas, para efeitos práticos, como inabitáveis. Em nosso acompanhamento das investigações científicas, nos limitaremos à supor que a vida que esperamos encontrar, seja semelhante à que conhecemos.
O Espiritismo ensina que há vida em mundos cujas características são diferentes das da Terra e por isso adaptável a ambientes também diferentes dos que viabilizam a vida qual a conhecemos.
Consideramos válidas as conclusões espíritas, mas nosso foco aqui é buscar pontos de convergência entre Espiritismo e Astrobiologia e não assimilação dos processos investigativos de uma disciplina por outra, o que não seria razoável, exceto se o fizéssemos sob métodos aceitáveis pela ciência receptora.
Por outro lado, vamos tomar a liberdade de sugerir afirmações espíritas como hipóteses viáveis à Astrobiologia sem que por isso, esteja sugerindo que esta abra mão de seu rigor investigativo.
Pretendemos inserir considerações acerca da vida como produto da atuação conjunta do espírito, do perispírito e da força vital sobre a matéria orgânica.
Para tanto, precisamos antes de tudo, lançar um olhar sobre as propriedades organizadoras do perispírito e sobre a evolução do planeta Terra ao longo dos seus bilhões de anos de existência.
Se a história do Universo e particularmente das estrelas nos fornecem uma explicação sobre a evolução dos elementos, a sequencia de eventos geológicos nos propiciará uma melhor compreensão da evolução da vida desde suas formas mais simples até à complexidade e beleza dos mamíferos entre os quais encontramos o homem.