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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

QUIRALIDADE - possibilidade de detecção de vida vegetal em outros planetas


Não é fácil procurar sinais que indiquem vida em outros planetas. Até porque os astros com mais chance de abrigar vida ficam em outros sistemas solares; são exoplanetas a anos-luz de distância. Astrobiologia é o nome da ciência que se encarrega de tais buscas. Elas consistem, basicamente, de análises no espectro da luz estelar que passa por esses objetos — e pode revelar indícios de seres vivos.
Elementos como oxigênio, metano e água são tidos como bons marcadores de atividade biológica. Mas um pesquisador holandês acaba de publicar uma nova técnica que os especialistas já consideram bastante promissora aos esforços para localizar vida alienígena. Pelo menos um dos reinos da vida: o vegetal.
Batizado de Treepol, o mecanismo desenvolvido pelo biólogo holandês Lucas Patty, da Universidade Livre de Amsterdã, identifica a marca que a estrutura molecular dos organismos vegetais deixa nos raios de luz que absorvem e refletem. Isso só é possível graças a uma certa propriedade química chamada quiralidade.
Ela é determinada pela configuração geométrica das moléculas — algumas pendem para a direita (e acabam chamadas de “destras”, naturalmente) e outras para a esquerda (as canhotas). Mas o que isso tem a ver com a busca por vida extraterrestre? Acontece que a quiralidade molecular dos vegetais provoca mudança bem específica nas ondas de luz – uma polarização em formato circular, em termos mais técnicos.
Isso, de acordo com Lucas Patty, constitui uma bioassinatura inequívoca. “Não há sinais assim produzidos por matéria não-viva”, escrevem os pesquisadores no artigo que será publicado no periódico Astrobiology.
A pesquisa começou a ser desenvolvida no laboratório em 2015, quando Patty analisou com seu espectropolarímetro a luz refletida por folhas de hera e ficus. Na etapa seguinte, levou seu Treepol para o telhado do prédio da universidade e apontou para a grama do campo de futebol logo ao lado. Tomou um susto — não havia nenhum sinal. “Fui até lá investigar e descobri que o time joga em grama artificial!”, explicou, visivelmente aliviado.
Nos testes, o dispositivo identificou com sucesso a luz polarizada circularmente por vegetais a quilômetros de distância. O próximo passo é rastrear a luz das estrelas. Parte da luz que elas emitem passa pelos planetas que orbitam cada uma delas. Se a algum desses planetas tiver vegetais, ele produzirá a tal polarização específica. E teríamos uma evidência da presença de vida ali. Se tudo der certo, então, o primeiro “contato” da humanidade com uma forma de vida alienígena será com vegetais.




domingo, 10 de fevereiro de 2019

A pluralidade dos mundos habitados é um conceito complementar ao conceito de imortalidade da alma

Existe uma afirmativa do astrônomo espírita Camille Flammarion semelhante ao título desse artigo. Não sei onde está essa afirmação dele, contudo se procurarmos em suas obras vamos encontrá-la.

Eu tratava este pensamento como algo interessante, mas de pouca importância, até que duas coisas me chamaram a atenção: revisão do resultado obtido com a Equação de Drake. (.https://pt.wikipedia.org/wiki/Equa%C3%A7%C3%A3o_de_Drake) e a existência de pessoas que, surpreendentemente para mim, afirmam enfaticamente que não há vida em outra parte do Universo.

A equação de Drake

Trata-se do calculo de probabilidade da existência de vida inteligente em nossa galáxia. Essa sentença matemática carrega um grande número de suposições cuja possibilidade de verificação ainda está muito fora do alcance da ciência.

A existência de algumas variáveis altamente especulativas é um indicativo de nossa percepção da imensa ignorância humana concernente a esses temas. A evolução recente vem conferindo um pouco mais de objetividade aos seus pressupostos, entretanto, ainda restam grandes incertezas associadas aos componentes desta equação.

Em abordagem da versão mais recente da equação de Drake fornece uma probabilidade de 10% de existência de vida inteligente em nossa galáxia.(https://canaltech.com.br/espaco/a-equacao-de-drake-ja-nao-serve-mais-mas-ha-uma-possivel-correcao-111334/).

A existência de pessoas que, surpreendentemente para mim, afirmam enfaticamente que não há vida em outra parte do Universo.

Outro ponto que me levou a valorizar mais afirmativa de Flammarion foi conhecer algumas pessoas que afirmam enfaticamente que não há vida extraterrestre. Dentre essas pessoas algumas há que são muito competentes e conhecedores das ciências naturais.

Causa espécie essa convicção tão firme dessas pessoas se confrontarmos tal opinião com os pareceres e opiniões dominantes inclusive no mundo científico.

Atualmente, os homens de ciência vem aderindo progressivamente à ideia da possibilidade de vida em outros planetas e até de vida inteligente extraterrestre. Essa posição pode ser percebida em uma rápida análise da Equação de Drake.

A adesão desta opinião ainda cresce mais quando nos propomos a flexibilizar o conceito de vida e imaginar a possibilidade de existência outros paradigmas biológicos diferentes dos que conhecemos.

Tais reflexões levaram Inclusive a homens de ciência afirmar que a existência de vida em outros mundos não é mais uma probabilidade é uma certeza, e encontrá-la é apenas uma questão de tempo.

Ainda uma vez o que leva uma pessoa esclarecida a afirmar convictamente que não há vida, ou vida inteligente fora do nosso planeta?

Antes de mais nada, entendemos que tanto aqueles que admitem grande probabilidade de existência de vida inteligente fora do planeta quanto aqueles outros que afirmam com convicção que as vidas extraterrestres não existem, adota em suas reflexões o paradigma materialista. Quando falamos em Paradigma materialista não estamos afirmando que eles pessoalmente sejam materialistas mas que eles adotam esse pressuposto em suas reflexões.

Talvez esses mesmos cientistas sejam espiritualistas, contudo certamente a visão que eles têm de alma limita-se à concepção de alma humana que sobrevive após a morte nada mais. Essa limitação inclusive provavelmente prevaleça também pelo conceito que possuem de uma alma sobrenatural que não participa e não interage com nosso mundo e com os fenômenos naturais.

Um fato no meio dessas observações que se patenteia é os que não admitem a probabilidade de vida inteligente fora do planeta Terra certamente se fundamentam na improbabilidade que também há na terra de ter surgido vida e evoluído até a condição de vida inteligente.

De fato, se procurarmos entender apenas com as leis físicas químicas e físico-químicas como as substâncias orgânicas quais aminoácidos e ácidos nucleicos organizaram-se para dar início à simples Vida bacteriana, concluiremos que a vida na Terra é um feliz acaso (digo que, sob o paradigma materialista, é um acaso infinitamente feliz). Além disso, se refletirmos sobre os fatos vinculados à vida, nascimento, crescimento e morte, bem como sobre as características inerentes à vida, quais sejam homeostase, morfogênese, evolução ante as grandes adversidades enfrentadas ao longo dessa evolução concluiremos que a vida inteligente é estatisticamente impossível.

E essa improbabilidade é tão grande que se admitirmos a existência de um trilhão de planetas rochosos em nossa galáxia tal número é francamente insuficiente para compensar a  improbabilidade de que tratamos.

        Donde se conclui

Temos, assim explicadas as causas da diferença de opiniões de que tratamos:

A) os que acreditam que há grande probabilidade de existir vida inteligente em nossa Galáxia, consideram a imensidade desta Galáxia e a enorme quantidade de astros, inclusive de prováveis planetas rochosos. Essas pessoas cometem o equívoco comum de excluírem o CFV – Campo de Forças Vitais, mas ainda não pararam para refletirem sobre a improbabilidade da vida num contexto materialista.

Ou seja a equação de Drake está considerando,  mesmo num contexto materialista, que a vida é algo natural, muito provável de desenvolver-se nos mais diferentes ambientes, que surgirá em diversas partes do universo sem grandes complicações.

Essas pessoas que participaram da elaboração da equação estão prestando mais atenção ao macrocosmo do que aos processos de surgimento e evolução da vida.

Ou seja, eles admitem que o simples fato de haver planetas rochosos haverá necessariamente vida e vida inteligente. Acreditam, que naqueles planetas mais cedo ouu  mais tarde a  vida surgirá. A visão deles é predominantemente astrônomica.

B) Os que negam a existência de vida ou vida inteligente na Galáxia. A visão deles é, sem dúvida predominantemente biológica. Não deixam de ter razão afinal, segundo eles e sua falta de percepção do CFV – Campo de Forças Vitais, a vida não deveria não poderia ter surgido na Terra e mesmo contra essa imensa cadeia de eventos radicalmente contrários à vida, mesmo contra todas as indicações das propriedades da matéria, a vida surgiu, evoluiu e pravaleceu.

Se esse ponto de vista, que sob o contexto materialista, é justo, for considerado na equação de Drake certamente o resultado será um número tão baixo de probabilidade de haver vida além da Terra que nós vamos dizer com convicção que não existe vida inteligente em nossa galáxia.

Mas se essa vida inteligente aparecer? Se nós nos depararmos com sinais inequívocos de inteligência em alguma parte de nossa galáxia e se esses sinais passarem a indicar que ao contrário das previsões materialistas há consideráveis números de planetas habitados por vida inteligente?

Seremos forçados a admitir que há um fator que não foi considerado na equação de Drake. Esse fator será descoberto e nos mostrará a origem das propriedades morfogenéticas funcionais homeostáticos e evolutivas da vida.

A hipótese que apresentamos aqui é que esse fator organizativo é o MOB – Modelo Organizador Biológico de Hernâni Guimarães Andrade. É o períspírito dos espíritas associado ao corpo etérico dos ocultistas, ou, como nós o designamos: campo de forças vitais CFV.