A busca interplanetária que estamos empreendendo, deve nos levar a um conceito revolucionário e muito mais amplo, do mais extraordinário fenômeno que conhecemos no universo físico: Vida.
É natural que busquemos identificar manifestações de vida qual a conhecemos.
O campo que conseguimos devassar é infinitamente pequeno diante do espaço universal que se desdobra ante nossa compreensão surpreendida e perplexa. Certamente em algum lugar do Infinito há vida como a nossa.
Até o momento contudo fomos incapazes de identidificá-la. Todavia a nulidade de nossas buscas nos leva a algumas reflexões:
A) Nossa concepção de vida precisa ser ampliada. Certamente há vida de outras formas diferentes da que conhecemos.
B) Quando as descobrirmos teremos uma visão mais ampla e mais profunda de nós mesmos e da vida terrestre. Provavelmente saberemos onde estão os remédios para muitos de nossos males.
C) Se o Universo estiver cheio de vida como prevemos, teremos que admitir forçosamente que há um agente externo à matéria que faz a vida surgir, que a estrutura e a faz funcionar.
Se alguns homens ousam acreditar que a nossa vida é um resultado casual do jogo cego da matéria, entendendo-a como um evento aleatório de ínfima probabilidade, não poderão mais resistir à necessidade de abandonar seu conceito matérialista.
Vide o surgimento de novas concepções entre os astrobiólogos:
https://www.bbc.com/portuguese/amp/geral-53776804