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segunda-feira, 31 de julho de 2017

Bases para uma palestra

Boa tarde meu irmão!
Vou fazer uma palestra no Seara de Deus no próximo mês e pensei em vc pra me ajudar com o tema. Pluralidade dos mundos habitados. Vc poderia me indicar alguma material para eu iniciar minha pesquisa. Vou me basear pelo Evangelho Segundo o Espiritismo e O Livro dos Espíritos.

Olá Rogério. Não sei se tenho melhores informações que as suas, mas o que eu tiver te passarei com prazer.

O Espiritismo acompanha o desenvolvimento científico.

Uma das ciências que tem maior relacionamento com o Espiritismo é a Biologia.

Analisar a possibilidade de vidas em outros planetas do ponto de vista científico importa considerar  pelo menos conhecimentos biológicos e astronômicos.

Em Biologia temos três grandes classificações dos seres vivos
( www.google.com.br/amp/m.brasilescola.uol.com.br/amp/biologia/tres-dominios.htm)

São denominadas domínios.
Constituem-se em categorias que abarcam reinos.

Atualmente os investigadores que estudam esses assuntos, são denominados astrobiólogos.

Os astróbiologos têm a expectativa de encontrar vidas rudimentares em Outros Mundos.

Nas três categorias denominadas archea, bactéria e eukarya. Archea e bactéria são os mais prováveis de serem encontrados.

O domínio eukarya diferentemente dos outros domínios apresentam, em suas células, núcleos com membranas.

A vida desse reino eukarya só é possível na Terra por causa da existência da camada de ozônio.

Essa inviabilidade do domínio eukarya na terra antes da formação da camada de ozônio é devida a incidência de raios ultra-violetas emitidos  pelo sol. Os raios ultravioletas são amenizadas pela camada de ozônio.

Do ponto de vista astronômico existe uma estrela chamada Trappist. É uma anã vermelha. Chama assim por causa da dimensão que é semelhante ao nosso sol. Nosso sol também é uma estrela anã.

Só que a Trappist  é vermelha portanto emite muito menos luminosidade do que o sol.

Por causa da redução de emissões de radiação, imagino que pode ser que haja melhores condições de vida complexa (eukarya), talvez até na ausência da camada de ozônio.

O sistema Trappist é o sistema conhecido com a maior quantidade de planetas de dimensões semelhantes à Terra. Outra condição que nos leva a ter esperanças de encontrar vida lá é porque, o que compensa a baixa luminosidade, os planetas estão muito próximos da Estrela. Mais próximos do que Mercúrio está da Terra.
(https://pt.m.wikipedia.org/wiki/TRAPPIST-1).

Um esclarecimento que se faz necessário a respeito das características distintivas dos domínios é:

Qual a diferença entre archeas e bactérias.
Existem diferenças genéticas e químicas entre esses dois domínios. As arqueas são consideradas mais primitivas.

Para maiores detalhes técnicos ver:
(https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Archaea).

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Parabiologia



Prezada amiga,

Nosso objetivo seria trabalhar a abertura de um ramo de conhecimento que poderia talvez ser  chamado de ParaBiologia.



A necessidade desse conhecimento, surgiu de um projeto mais abrangente conhecido como Astrobiologia.
Em 2007 a NASA lançou um telescópio espacial chamado Keppler. Esse telescópio começou a identificar planetas fora do nosso sistema solar.


Daí surgiu a necessidade de se responder a pergunta: Há possibilidades de vida nesses planetas? A vida como a conhecemos teria adaptabilidade em ambientes extremos? Iniciou-se investigações mais detalhadas dos extremófilos (seres vivos na Terra que se adaptam à condições extremas de temperatura, radiação, etc).
O conhecimento da origem e da evolução da vida se tornou importante para especular a respeito da possibilidade de vida em ambientes diferentes do nosso planeta.

Nesse contexto, me parece essencial o conhecimento a respeito da natureza da vida, de sua origem, dos processos como a vida interage com o ambiente.

Penso que a concepção espírita ajuda a compreender os processos da vida. E que o fator espiritual nesse caso precisa ser levado em conta, para respondermos a essas questões de possibilidades de vidas em ambientes diferentes do nosso.


Teríamos assim um conhecimento intermediário entre o Espiritismo, a Biologia e Astronomia.
O desenvolvimento e a divulgação desse conhecimento seria benéfico tanto para academia quanto para nós espíritas.

Para a academia porque aprofundaria o conhecimento de como a vida surgiu e como se adaptou.
Para nós seria interessante observar como é o processo de o perispírito interagir com os ambientes diferentes e quais os limites dessas possibilidades adaptativas.

Certamente isso nos levaria a um conhecimento mais aprofundado do perispírito.
Com esses objetivos em 2007 eu criei este blog.

Um dos caminhos investigativos poderia utilizar uma metodologia estatística para comprovar atuação da mente sobre a matéria viva metodologia esta semelhante a Parapsicologia. Essas investigações inclusive poderiam nos fornecer indicações dos processos de atuação da mente sobre a matéria viva.