O respeitado cientista Richard Hoover publicou no Journal of Cosmology pesquisa em que afirma ter encontrado fósseis de bactérias extra-terrestres no interior de um meteorito.
Hoover aponta a presença de indicadores de microorganismos semelhantes às cianobactérias. Cianobactérias, também conhecidas como algas azuis, surgiram há mais de 3 bilhões de anos em nosso planeta e são responsáveis pela presença de oxigênio em nossa atmosfera nos níveis atuais.
O cientista acredita que os organismos existiam no interior do meteorito, antes deste aportar à Terra.
Segundo informações encontradas no site da veja.abril, Hoover sustenta sua tese, tendo em conta que os fósseis possuem carbono e enxofre, localizados nas mesmas posições da bactéria terrestre gigante Titanospirillum velox. O Titanospirillum velox é um extremófilo, descoberto no Delta do Ebro, Espanha. Extremófilos são seres resistentes à condições extremas, como excesso de acidez, de calor, de radiação, etc.
Os meteóros são fragmentos de rochas, muitos dos quais ejetados de satélites ou planetas em decorrência de grandes impactos sofridos por esses astros. A maioria dos meteoros que atravessam nossa atmosfera são advindos de Marte e outros planetas e satélites mais próximos à Terra. Alguns, após terem sido lançados ao espaço permanecem vagando por milhões ou mesmo bilhões de anos antes de atingirem nosso planeta.
Encontra-se disponível na Internet no Journal of Cosmology artigo de Hoover sobre o tema. O editor do Journal, enviou o artigo a cem expecialistas e a mais de cinco mil cientistas para emitirem pareceres sobre o tema.
Não é a primeira vez que cientistas afirmam ter descoberto bactérias no interior de meteoritos. No passado foram criadas grandes polêmicas haja vista a possibilidade de esses meteoros terem sido contaminados ao entrarem na atmosfera terrestre e essa contaminação ter sido tomada como prova de vida microbiana extraterrestre.
No caso em apreço, porém, temos um nome respeitado de grande experiência no estudo de extremófilos e atualmente ligado a equipes de Astrobiologia da NASA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário