O espírito e a amante
Relatarei abaixo, um fato probante da sobrevivência do espírito
após a morte que me foi relatado por pessoa de inteira confiança e
que esteve presente a todo o desenrolar dos acontecimentos. O fato,
portanto é real mas os nomes dos personagens são fictícios para
preservar a intimidade dos participantes.
Estivemos com Frederico da Fraternidade Espírita no dia 8 de Abril
de 2017.
Contava-nos
ele que uma pessoa, que vamos nomear por Jerônimo, um cunhado do Frederico, que conservava com grande cuidado um automóvel de
marca Corcel 1. Jerônimo era casado, mas mantinha um relacionamento
extraconjugal, do qual nasceram alguns filhos.
Após
algum tempo, Jerônimo faleceu. Ao enterro dele compareceram a
esposa, a amante, que vamos chamar de Josélia, e entre elas houve,
naquela ocasião, algumas discussões.
Tempos
depois, a esposa de Frederico que é médium, estava com ele em casa
e disse-lhe: Frederico, Jerônimo (espírito) está aqui e deseja
falar.
O
Frederico fez uma oração pedindo permissão a Deus para
comunicar-se com um espírito que, em seguida, manifestou-se.
Dizia
estar sofrendo muito e muito preocupado por a Josélia e os filhos
dela encontrarem-se passando necessidades; a esposa estava com uma
vida digna e tranquila uma vez que ele havia deixado pensão para
ela.
Disse
o espírito: lembra-te daquele meu carro? do Corcel 1? acima do
protetor de cárter há uma caixinha metálica soldada; dentro da
caixa está um cartão com o número de uma conta bancária e senha.
Além disso, também dentro da caixa soldada ao protetor de cárter,
encontra-se uma chave de um cofre que mantenho no banco tal, na
agencia tal.
Frederico
foi até a casa da viúva de Jerônimo no dia seguinte e perguntou
pelo Corcel 1. A viúva comunicou que havia vendido o carro.
Frederico obteve nome e contato do comprador; tentou localizá-lo e
descobriu que o cidadão morava em João Pessoa distante 120 km do
local onde ele estava. Descobriu a residência
do comprador, dirigiu-se para lá onde encontrou a esposa do novo
proprietário e perguntou pelo Corcel. A interpelada informou que o
automóvel estava numa oficina próxima indicando-a.
Frederico
na oficina, solicitou ao responsável para dar uma olhada no protetor
de cárter. Constatou exatamente o que o espírito havia dito: havia
um cartão com o número da conta, senha e uma chave.
De
posse desses objetos Frederico esteve no banco. Havia R$ 170.000,00
em aplicações financeiras e joias que teriam valor de mercado em
torno de R$ 60.000.
Frederico
comunicou à Josélia e entregou-lhe os recursos. Ela adquiriu casas
que alugou donde passou a viver, até aos dias de hoje.
Passados
anos da ocorrência, a senhora Josélia ainda sobrevive com produtos
dos aluguéis das casas adquiridas com recurso depositados.
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